Páginas

No Passo da Mula. Estamos preparando novas postagens nesse novo layout, aguardem!

terça-feira, 29 de julho de 2008

COM OS BURROS N'ÁGUA...




Segundo o Professor Fernado Kitzinger, o interior brasileiro é um celeiro farto de pequenas histórias que vieram sendo transmitidas de pai para filho através de gerações, todas elas com um fundo moral e educativo semelhante ao contido nas fábulas. Um exemplo disso é a frase-feita "dar com os burros n’água", inspirada, segundo dizem, em um caso supostamente verdadeiro, e que se manteve vivo na lembrança do povo porque também veio caminhando de boca em boca (ou será, em lombo em lombo? Ou ainda, de Faculdade em Faculdade?) durante o correr do tempo.
Dizem que “vozes de burro não chegam ao céu”, para esclarecer que opiniões sem autoridade ou valor não devem ser levadas em consideração, por isso, alguns “professores” devem-se reciclar e procurar entender o que é a PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais e que deve cumprir o que diz a LDB, lei maior da Educação: “o papel do professor não é ensinar, é levar o aluno a aprender”, sei que não é de qualquer forma ou meio, mais serem incentivadores e facilitadores.
Outro fator que não deve ser ignorado é a discrepância entre o que se ensina na escola e o que se exige na universidade. "O ensino básico e médio no Brasil é muito ruim. Se a demanda de disciplinas nas faculdades for alta logo no primeiro semestre, o aluno não tem como se adaptar, até porque, algumas faculdades particulares, facilitam o ingresso de candidatos, ministrando provas de seleção, que às vezes, por multiplica escolha, é o caminho para não comprometer as suas finanças, e isso, provoca uma grande procura de candidatos reprovados em vestibulares de universidades públicas e de alguns “sonhadores” que por falta de oportunidade e condições, outrora os impediram de estudar.
Os professores defrontam seus alunos com desafios mais altos do que eles estão preparados a enfrentar e, quando a reprovação se torna contumaz, logo vem o desânimo e a evasão, dentre eles os “sonhadores”.
Nessas faculdades, o número de estudantes em cada turma chega a cair para menos da metade entre o início do curso e os semestres finais e suas faculdades (que pagam os salários “deles”), fazem vestibulares a “torta à direita”, durante o ano, para não ver seu campus vazio, sem se preocupar com aqueles que vagueiam em seu interior, fazendo um rodízio constante nos primeiros períodos e não verem suas finanças comprometidas, poderemos dizer que são “burros carregado de livros”, para qualificar o indivíduo “professor” e que tem grau de mestre ou doutor sem o merecer. Teria sido eles reprovados, um dia? Então porque reprovar?
Os reprovados seriam “Cabeça de burro”, que dizem que é um indivíduo sem inteligência? Que logo devem ter capacidade de raciocínio lógico, de observação, de interpretação e de análise de dados e informações, bem como dos conhecimentos essenciais da disciplina para identificação e resolução de problemas, mesmo no inicio de suas vidas acadêmicas? Alguns ficaram muitos anos sem estudar, tiveram suas vidas conturbadas e com desilusões, hoje procuram se reciclar, de forma financeira, profissional e moralmente; muitos deles pagam suas mensalidades com dificuldades, não tem o “papai” ou a “vovó” para contribuir.
Será que nós os “reprovados”, em apenas uma disciplina, ficamos com os burros n’água?
Essa expressão "dar com os burros n’água" até hoje continua sendo usada quando se fala dos que fracassam na organização de qualquer empresa, não conseguem levar avante uma tarefa, são mal-sucedidos, ficam arruinados, falham no negócio. Seria assim também nos estudos?
Sabemos que mesmo apontado como um conjunto de conteúdos e objetivos para as diversas disciplinas, os Parâmetros Curriculares Nacionais não são uma diretriz obrigatória. Suas propostas devem ser adaptadas à realidade de cada comunidade escolar, servindo como eixo norteador na revisão ou elaboração de propostas curriculares próprias. No que se refere às instituições privadas, há a cobrança de mensalidades tanto na graduação como na pós lato ou stricto sensu. Existe uma variedade muito grande de valores, de forma que alunos de diferentes classes econômicas têm condições de freqüentar o ensino superior. Além disso, existem programas de incentivo (bolsas de estudo) oferecidos tanto pelo governo federal (ProUni), e ainda várias instituições possuem programas internos de bolsas de estudo. Teria todos, os alunos, o mesmo perfil, independente de idade, tempo de freqüência na escola? Ou seriam sacrificados, se suas mensalidades não estivessem em dia? Não sei.
A ânsia de ganhar dinheiro fez com que os dois condutores deixassem de cumprir e receber os que haviam tratado, pois ao induzi-los a dar com os burros n’água, provocou não só a perda da carga que lhes haviam sido confiada, mas também a remuneração pelo serviço que prestavam (Fernando Kitzinger). Seria assim nas faculdades particulares?
Através dos sentimentos de empatia e compaixão, não somente ajudamos a nos mesmos a aprender e crescer, mas também, damos condições a outros de começarem a se sentirem seguros o bastante para falar e sobre o que realmente está ocorrendo em suas vidas – saber ensinar, por exemplo – sem medo de serem julgados ou criticados
Devemos “trabalhar como burros”, é expressão mais certa para indivíduos que de maneira acima do normal, conduzem suas vidas, até mesmo na hora de aprender. E isso serve para “aqueles” que se acham bons, para se qualificarem, fazendo reprovações e que na verdade não aprendeu nada na vida, só falta colocar a gangalha.

2 comentários:

Anônimo disse...

Reprovar! Palavra pesada que não conhece o presente , nem muito menos o passado das pessoas.Desconhecendo o indivíduo ,o reprovador que de professor tornasse recriminador machucando um sonho , uma esperança ,que em muitas vezes terminam interrompendo sonhos que não mas conseguem realizar em suas vidas, tudo por uma simples "má" avaliação de uma pessoa que pensamos ser amigos que levam nomes de” professores” e que terminam ganhando nomes de monstros por uma má qualificação que tiveram em seu passado , julgando pessoas sem ao menos conhecê-las nem ao menos um simples sorriso , contudo termino meu breve comentário dizendo pras pessoas que “deram com o burro n’água”, pra que não desistam nunca de seus sonhos , pois no dia que não tens mais sonhos você não só deu com o burro n’água , mais sim acabou de “afogar o burro”, nunca desistam e olhem pra frente pois a vida segue e dias nascem ,e novos sonhos nascem com eles ,ACREDITEM!!!!!!!

Anônimo disse...

Não são "monstros", e sm, perdedores sem sonhos.
Um muar é um excelentenadador, portanto, "burro não morre afogado".
Valeu!