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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Carroças ou ônibus... Motoristas ou mulas?

Uma cidade como a do Rio de Janeiro, organizada urbanamente, com comércio fervoroso e reconhecido internacionalmente, com seus serviços a cada dia melhorando mais, é impossível que determinados setores ainda tenham deficiências, tais como a falta de educação de profissionais nas empresas de ônibus. Logicamente, não queremos aqui generalizar, mais que o se ver são motoristas, deixando “a pé” estudantes, idosos e demais usuários. Por conveniência própria esses “profissionais” fazem o que querem em nossa cidade, a exemplo, são as paradas em fila dupla, fora de pontos, em cima das faixas de pedestre e principalmente parar fora das placas indicadas das linhas.
O usuário ás vezes até compactuam com esses “maus serviços”, até mesmo na ânsia de chegar a seus lares, pois na sua grande maioria moram em município ou bairros distantes. O que ocorre freqüentemente são atropelamentos, com vitimas fatais e/ou mutiladas por esses fatos ocorridos. Não é possível que as Empresas de ônibus não tenham em suas estatísticas essas ocorrências, não tomam providências e mantêm esses péssimos profissionais, que com certeza diminuiria em seus gráficos de serviços, lamentáveis fatos, que por sua maioria também, tornam-se lembranças trágicas em lares cariocas.
Ora, essas empresas, colocam fiscais fixos para poder contar os seus lucros, através da contagem de passageiros e para que os cobradores não usurpem seus pacos ganhos nas passagens caras. Porque não colocam fiscais para inibir e zerar esses comportamentos nocivos dos motoristas? Não se interessam por vidas alheias? “Há! Não tem problemas, o seguro paga!”. Será que a lei promulgada, de autoria do Vereador Cláudio Cavalcante, tem mais valor? Pois lá no conteúdo da Lei, deve-se cumprir o respeito com os animais, não pode trafegar em áreas urbanas, as carroças têm que está identificada, se o dono das mulas não cumprir os preceitos da Lei, será multado. E aquelas “mulas” do trânsito conduzindo aquelas “carroças” que são a maioria dos ônibus da zona oeste do Rio, com motoristas em alta velocidade para cumprir os horários estabelecidos? Não temos respostas, têm-se sim, vitimas nos hospitais.
Vamos fazer as comparações:
- Os donos das mulas com suas carroças, precisam percorrer grandes distâncias, e deve ser em áreas de grande concentração, pois é lá que tem materiais recicláveis para poder catar para vender e levar o sustento de suas famílias, mais, no entanto, são impedidos por força da lei, inclusive, obrigando o repouso semanal dos animais, fazendo manutenção de suas carroças e não podem de jeito nenhum fazer ponto em qualquer lugar, fazendo cumprir a lei.
- Os donos das “mulas” que dirigem algumas “carroças” das empresas de ônibus, têm leis para serem cumpridas, obrigação de oferecer bons serviços, mais deixa a desejar. Suas “carroças” são desembestadas pela a Av. Brasil, estão sempre “empacando” (enguiçando) e ninguém toma providências aplicando as leis estabelecidas.
Aprendemos ser defensores dos eqüídeos e respeitamos as reais necessidades das “mulas” e dos donos das mulas que precisam também ganhar os seus sustentos. São fatores econômicos importântes e precisam ser refletidos.

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