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sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Não era a minha vez...Inteligência Emocional

Em 1997, portanto há dez anos passados, lendo um livro de Robert Cooper Ph D. – “Inteligência Emocional”, lá na página 77 – Liderança com Empatia – “Um historia contada por Irving Crames – “Em uma turma de jardim-de-infância no norte de Minnesota (EUA), o professor pergunta ás crianças” Quantas de vocês comeram esta manhã”?
Cerca da metade dos alunos ergueram as mãos.
O professor então perguntou àqueles que não haviam levantado às mãos: “Por que não tomaram o café da manhã hoje?”.
Alguns disseram que haviam levantado muito tarde e não tinham tempo de comer. Outras disseram que não tinham tido fome naquela manhã.
Uns poucos disseram que não tinha gostado de nenhuma das comidas que lhes haviam servido.
Todos os pequenos alunos deram uma resposta, exceto um garotinho.
“E por que você não tomou o café da manhã hoje?” Perguntou-lhe o professor.
“Porque”, replicou ele, “Não era a minha vez”.
“Não era a sua vez?” perguntou o professor – “O que significa isso?”.
“Bem, disse o garoto, há cinco crianças em minha família. Mas não temos bastante dinheiro para comprar comida suficiente para que todos possam tomar o café da manhã todo o dia. Nós nos revezamos para tomar o café da manhã e hoje não era a minha vez”.
Na época em que li esse trecho no citado livro, estava preocupado, tão somente com o meu trabalho, pois tinha que ganhar o “café da manhã”, não a de meus filhos, que já tinham passado pelo jardim-de-infância, logicamente, se algum dia eles não ergueram as mãos na escola, é porque preferiram assim, sempre acordaram cedo, a comida era de suas preferências e estavam sempre com apetite.
E eu? Acordava cedo, falta sempre o café da manhã de minha preferência e não tinha escola para ir.
Através dos sentimentos de empatia e compaixão, não somente ajudamos a nos mesmos a aprender e crescer, mas também, damos condições a outros de começarem a se sentirem seguros o bastante para falar sobre o que realmente está ocorrendo em suas vidas – contar histórias, por exemplo – sem medo de serem julgados, criticados ou abandonados.

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